quinta-feira, 22 de abril de 2010

Há dias em que...

... Sentimos um click e resolvemos transformar um dia normal, em um dia especial... Sabendo de antemão que o conceito de especial é bastante diferente para todos nós!!!

Ontem apeteceu-me... Vestir as calças de fato de treino, calçar os ténis e ir andar no paredão... À beira mar... Sentir a brisa, ver pessoas, ver as gaivotas... 

E eis que me passou pela cabeça... Hoje vou andar na areia... E lá fui eu... Mal senti a areia debaixo dos ténis, emiti aquele sonzinho e esbocei o sorrisinho traquina de criança a fazer alguma asneira que os pais não querem...

E digo-vos soube tããão bem... Porque foi especial, foi algo que necessitava para me reencontrar e ora pois bem, que já ia a meio e senti a força da gravidade a empurrar-me para a areia...

E o anjinho no ombro disse-me: "Não te vais sentar, porque te vais sujar!" e o meu anjinho travesso disse: "Segura-te!!" E lá me sentei eu...

A olhar para o mar, a olhar para a imensidão e a sentir a paz de espirito a entrar em cada poro da minha pele... Acho que não há melhor encontro connosco mesmo, como este... Consigo esvaziar a minha cabeça de todas as preocupações e pesos do dia a dia...

Em apenas alguns minutos... E Eis que me surje outra ideia... Fazer abdominais... Nãããããã... Foi apenas um pretexto para me deitar na areia...

Apetecia-me olhar as nuvens de frente, apetecia-me imaginar qual a forma que eu iria ver naquelas nuvens de algodão doce e ora pois bem...

E não é que estava lá a lua?! 

 
Estava a olha para mim, e as nuvens, até nem andavam muito pelo céu... Devem ter tido assuntos pendentes para resolver, e não me vieram ver... Logo hoje... Mas pronto, eu espero mais uns dias para puder imaginar... Como quando era criança, todas as imagens e sabores em que se podem tornar um simples nuvem...



E por fim... Aqui deixo a imagem de um mar incontrolável, de um mar revoltado, ou que não se consegue conter... A rebentar com a sua caixinha, porque se todos nós, por vezes nos sentimos dentro dessa caixinha, sem ar, sem emoções, sem reacções... Imaginem o mar, em toda a sua imensidão, a deparar-se com um impedimento...

Um beijo, 
                                         Lauzinha

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