terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Uma descoberta...

"O peso a mais muitas das vezes vem do processo de compensações.
Se muitas vezes quando estamos a cometer excessos é porque o nosso coração está zangado, e não conseguimos perdoar a nós mesmos.
Comemos porque tivemos uma relação problemática com um dos nossos pais, ou só com um deles, ou porque exigimos demais de nós, ou porque queriamos ter mais atenção ou valorização do nosso conjuge...
A culpa, a falta de perdão faz-nos comer inconscientemente, existe um vazio que tem de ser preeenchido e muita gente o preenche com comida.
Portanto quem não consegue se perdoar nunca conseguirá ter uma relação saudavél com a comida, comer com gosto sem culpa é optimo, mas para isso temos de nos livrar dos nossos fantasmas interiores.
Não existem dietas milagrosas se as pessoas não se entenderem a si próprias.
Não temos que viver a vida inteira zangada porque é optimo viver e melhor ainda viver feliz.
Ame-se, mime-se com carinho dos filhos para quem os tem, com os amigos, com os parceiros, com a familia...
E vai ver que mais nada a/o vai engordar se aprender a viver feliz sem ressentimentos, e a aprender a respeitar a comida e o seu próprio corpo e ama-lo em toda a sua extensão desde a estria que ficou da última gravidez aos cabelos brancos que vieram com o tempo.
O AMOR É o maior milagre para perder peso e o saber manter...
Por isso façam-me um favor ... Sejam felizes para a beleza de dentro vir para fora."
Esta semana vi o episódio do sobrenatural, que está a fazer a menção do apocalipse, onde apareceu um dos cavaleiros do apócalipse: A Fome.
A certa altura ele disse algo que me deixou pensativa:
“hunger doesn’t just come from the body, it also comes from the soul.”
(A fome não vem apenas do corpo, também vem da alma)
E não é verdade?!
Porque existe vários tipos de fome: fome por comida, por doces, por álcool, por droga, por sexo, por dinheiro e se formos a ver, toda a gente sente necessidade de se saciar com algo, de preencher o vazio que vem da alma...
E quando nos sentimos felizes, sentimos que todos os pedacinhos da nossa alma estão preenchidos...

Há dias assim...

Sabem aqueles dias em que acordamos e sentimos que algo não está bem, e ainda nem sequer pusemos um pé fora da cama??
Quando tentamos árduamente não escutar o que a vozinha da nossa alma nos tenta dizer, ignoramos, porque é mais "fácil"... Porque é dificil tomar uma atitude, dizer um "basta"!
Quando nos convencemos que temos uma vida segura, sem problemas, sem ondas, mas sentimos a nossa alma dormente...
Quando nos questionamos sobre quem somos, sobre o que fazemos aqui, sobre o que é que nos guarda o futuro, e te sentes tão pequenina, esgotada de forças e conformada... Que não consegues, ou não tens coragem para mudar o que te deixa tão apagada... Tão sem vida!
Ontem ao ver o filme "o amor acontece", pensei... "Será que estou destinada a ter um amor assim na minha vida?", eu sinto que sim... Que tenho muito para viver, que tenho muito para descobrir, para sentir...
Sinto que não pertenço aqui, como se um mundo, uma vida totalmente diferente estivesse à minha espera, à espera de uma atitude minha, a espera que eu acorde para a vida...
Preciso de um rumo...